terça-feira, 23 de março de 2010

Paixões

Paixões

Posso fingir a existência derradeira,
No ser, mingua a essência da solidão,
Entra sem bater a amarga escuridão,
Uma mágoa desprovida verdadeira.
Ainda a fugir a ausência alvissareira,
O viver, repleto de coerência e razão,
Porém sem perceber, trava coração...
Na ingratidão desta vida passageira.
Preso permanecerá o pensamento,
Na ocasião de revelar as decepções,
Este sentimento que rege tentações!
Que homem ou mulher no momento...
Sentem no ínfimo interior das paixões,
Na certa angustia de tais desilusões.

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